sábado, 4 de dezembro de 2010

É estranhamente feliz, absorto em seu mundo de delírios e devaneios sentimentais.
Como pode alimentar tamanha felicidade por tão pouca coisa?
Será para si a realidade um tanto quanto cruel? Ou apenas se sente melhor estando preso na representação simbólica do que no real?
A realidade é a coisa mais feliz da vida, mas não quer se dar conta disso.
Poderia ser uma pessoa sensata, equilibrada, vivendo de acordo com o que está à sua volta.
Mas prefere perder-se nas ilusões para depois deliciar-se com sua doce melancolia.
Que gosto pelo sofrimento!
Lembro-me quando te queixavas da ausência de um amor, usando aquele famoso clichê: "ninguém me ama". Hoje me pergunto se encontraste o amor de sua vida ou já não te importas mais com isso. Estás diferente. Muita coisa mudou, acontecimentos, turbulências, momentos de felicidade e tristeza.

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